quinta-feira, 17 de setembro de 2009



Turismo:

O Estado de Mato Grosso possui 139 municípios sustentados por uma política econômica que prioriza o desenvolvimento com preservação ambiental e abre cada vez mais possibilidades para utilização de seu potencial turístico.Maior produtor de soja do Brasil (50 mil toneladas na safra 2003/2004), maior produtor de algodão em pluma (15 mil toneladas na mesma safra), e com excelente posição no ranking do arroz, sorgo e milho, Mato Grosso entra na era da industrialização de sua matéria-prima, hoje exportada para o mundo inteiro.
Amazônia, Pantanal, Cerrado e as magníficas praias do Vale Araguaia compõem os 906 mil km² de Mato Grosso. “Gigante pela própria natureza”, o Estado é um misto de energia, tradições, sabores e emoções. Apresentando vocação natural para o ecoturismo, tem imensa variedade de plantas e animais e diversifica seus atrativos com a pesca esportiva, patrimônio histórico, arqueológico e espeleológico, turismo rural, contemplativo, místico e esportes radicais.
Mato Grosso é rico ainda em tradições gastronômicas, artesanais e musicais em que se destacam manifestações como o Siriri, Cururu, Viola de Cocho, Dança dos Mascarados, Cavalhada, Curussé, Dança do Congo e Rasqueado.
Na culinária, saborosos pratos à base de peixe são servidos com a exótica culinária pantaneira que utiliza também a carne de jacaré, preparada como manda a tradição nas aldeias indígenas da região. Maior produtor da oleaginosa, o Estado insere a soja na alimentação cotidiana e em sofisticados cardápios para festas e eventos técnicos, científicos, comerciais e sociais.


Pantanal



O território que compreende o Pantanal Mato-Grossense é considerado a maior planície de inundação do planeta, englobando o sudoeste do Mato Grosso, o oeste do Mato Grosso do Sul, e parte do Paraguai e Bolívia.

É uma região com alto índice pluviométrico (quantidade de chuvas), e periódicos alagamentos ocasionados pelo transbordamento de inúmeros córregos e lagos, cujas águas fertilizam o solo com uma camada de lama humífera (húmus), constituída por restos de animais e vegetais misturados à areia.

A flora, com predominância típica de plantas de brejo, tem em sua constituição espécies como: buriti, manduvi e carandá. Nesse ecossistema também é possível observar a caracterização entremeada da vegetação de cerrado, campos e florestas.

Considerado um dos mais extraordinários patrimônios naturais do Brasil, possui uma biodiversidade faunística apenas superada pela existente na Amazônia, porém apresentando maior número de indivíduos por espécies.
São mais de 650 espécies de aves (garças, tuiuiús, colhereiros, socos, saracuras), 80 de mamíferos (capivara, cervo-do-pantanal, ariranhas, onças, macacos), 260 tipos de peixes (dourado, piraputanga, piauçu, mato-grosso) e 50 de répteis (jacaré-do-pantanal, sucuri), além da grande diversidade de insetos. Contudo, nos últimos 20 anos, essa riqueza biológica natural tem sido ameaçada pela crescente expansão agrícola e urbana.

Devido aos processos erosivos provocados pela agricultura e pela ocupação urbana desordenada, principalmente em área que legalmente deveria ser preservada, temos hoje um quadro degradante de poluição, atingindo as nascentes e comprometendo a existência de animais e vegetais. Bem como a contaminação do solo pelo uso de agrotóxicos utilizados na agricultura.

Outra questão importante, com relação à manutenção desse bioma, trata-se da construção de hidrovias. Essas vias de transporte fluvial, severamente criticadas por ecologistas e também por algumas ONGs, evidenciam os impactos ambientais provocados pela derrubada da mata ciliar e o assoreamento dos rios, afetando a fauna lacustre e terrestre.


 

O regime de chuvas comanda estas terras tão especiais. Parte do ano as águas cobrem tudo. Depois as águas vão baixando e os animais tomando seus devidos lugares. Jacarés, onças, rios repletos de peixes e aves convivem com grandes fazendas de gados. O Pantanal é um ecossistema riquíssimo, onde se encontra uma das maiores concentrações de fauna selvagem do planeta.
O Parque Nacional do Pantanal foi criado em 1981, englobando 135.000 hectares do Pantanal. Na década de 80, a reserva foi base de operações contra os caçadores de jacarés, chamados de coureiros.
Aspectos culturais e históricos
O parque incorporou a antiga Reserva do Cara-cará, a qual na década de 80 foi base de operações no combate à ação dos caçadores de jacarés, e praticamente dobrou seu território com a compra de uma antiga fazenda de gados, que foi inundada em conseqüência das transformações da região, por ações antrópicas diversas. A região era também ocupada por índios Guatos. Provavelmente os primeiros ocupantes pantaneiros foram os espanhóis vindos da Bolívia por volta de 1550. As lendas mais correntes são as do minhocão (uma enorme serpente aquática que derruba os barrancos dos rios), das lagoas que se enfurecem com a presença de pessoas gritando e histórias de onças, sucuris e aventuras de caça e pesca.
Aspectos Naturais
O Pantanal é uma imensa planície alagável, passando grande parte do ano debaixo d’água. A rede hídrica da região é grande, formada por 175 rios repletos de peixes. No período seco, formam-se diversas lagoas, lagos e corixas que ficam repletos de aves em busca de alimentos.
A vegetação típica da região é uma transição entre cerrado e floresta amazônica.
A fauna do parque é muito diversificada: são 650 espécies de aves, entre tuiuiús, garças, araras-azuis e gaviões, 240 de peixes, entre jaús, pacus e dourados e 80 de mamíferos, como capivaras, cervos, lontras e onças, além dos répteis, destacando-se o jacaré-do-pantanal.
Clima
O clima da região é tropical semi-úmido com temperatura média anual entre 23ºC e 25ºC. O período seco, ideal para visitação, vai de maio a setembro. Para observar a fauna, a melhor época é quando as águas começam a baixar, de março a abril. Entre outubro e abril chove muito, sendo que em dezembro e fevereiro são considerados os meses mais chuvosos.
Atrações
O parque não está aberto à visitação. Uma boa opção para quem quer conhecer a região é hospedando-se em uma das inúmeras fazendas e conhecendo o cotidiano pantaneiro.
As atividades mais comuns para quem visita o Pantanal são: trekkings com guias, focagem noturna de jacarés, safári fotográfico, passeios de barco, cavalgadas e observação de pássaros.
Infra-estrutura
A infra-estrutura do parque resume-se a um Centro de Visitantes com embarcações, localizado em um platô a salvo de inundações. Em Poconé, existem hotéis-fazenda, hotéis de beira-rio e restaurantes simples, localizados ao longo da Rodovia Transpantaneira.
Objetivos específicos da unidade
Proteger e preservar todo ecossistema pantaneiro, bem como sua biodiversidade, mantendo o equilíbrio dinâmico e a integridade ecológica dos ecossistemas contidos no Parque.

Conheça as cidades pantaneiras mais visitadas:

Cáceres:



 

Cáceres se destaca no turismo histórico e esportivo. Encontra-se situada numa das regiões mais privilegiadas do pantanal matogrossense, visto que ostenta uma das maiores potencialidades turísticas do estado, ou seja, a grandiosidade e a beleza do Rio Paraguai e seus afluentes. Se desenvolve em torno da pesca esportiva sendo sede de um evento mundial: o Festival Internacional de Pesca (FIP), resgistrado no Guinness Book como o maior campeonato de pesca do mundo em águas fluviais. O evento reúne mais de 1500 participantes anualmente.

Barão de Melgaço:



Pantanal de Barão de Melgaço é uma das oito sub-regiões do Complexo do Pantanal, localizada no Pantanal Norte, Mato Grosso. Localiza-se entre os rios Cuiabá e Piquiri/Itiquira e tem como vizinha ao norte a Chapada dos Guimarães. O nome deriva do termo melgas (água lodosas onde proliferam moscas) na concepção dos primeiros portugueses que chegaram na região.
Barão de Melgaço mantém suas tradições vivas. Um pacato município com pouco mais de 10 mil habitantes, casas de arquitetura colonial, construídas no século XIX, fazem recordar um passado quando a cidade se concentrou numa das mais importantes regiões açucareiras do país.
Típica cidade pantaneira, é como um instante parado no tempo, onde o tranquilo vôo do Tuiuiú sobre a superfície calma da águas nos faz flutuar.
O município é considerado o mais pantaneiro de todos, do total de sua área, pouco mais de 2% é formado por terra firme, sendo que o restante é pantanal.
Gente hospitaleira, passeios de barco por baías imensas, belas paisagens, animais selvagens, a exótica fauna pantaneira conquistam qualquer pessoas que visite o pantanal matogrossense.
Acesso:
Por Terra: O acesso pode ser feito de carro saindo de Cuiabá, chega –se ao Pantanal Norte pela Rodovia BR 070, através das cidades de Cáceres (210 Km da capital) e Poconé (99 Km de Cuiabá). Chega-se em Barão de Melgaço pela BR 364.
Por Ar: Existem vôos das principais capitais brasileiras ao Aeroporto de Cuiabá. A partir daí, é preciso contratar um serviço de traslado ou alugar um carro.
Por Água: Transporte fluvial saindo de Cáceres e Poconé chega-se a vários pontos do Pantanal pelo Rio Paraguai. De Barão de Melgaço, os barcos correm pelo Rio Cuiabá, afluente do Rio Paraguai.

Poconé:





Poconé município matogrossense, fica a 94 km de Cuiabá, tem aproximadamente 32 mil habitantes.
Em 1781 alcançou a categoria de arraial, sendo chamado de "São Pedro Del Rey", um decreto regencial, de 1831, criou o município de Poconé.
Seu clima predominante é o tropical quente e sub-úmido, com grande incidência de chuvas nos meses de dezembro a fevereiro; com temperatura podendo variar de 0 C a 45 C.
Localizada entre os rios Paraguai e Cuiabá, é o principal acesso ao Pantanal Norte. A Rodovia Transpantaneira, com 149 km, termina em Porto Jofre onde concentra hotéis e pousadas.
As principais atividades econômicas da cidade são a pecuária intensiva, o turismo ecológico e o extrativismo mineral. Outros pontos turísticos da cidade são o Porto Cercado, a Estância Ecológica Sesc-Pantanal, e o Porto Jofre.

OS BICHOS DO PANTANAL:

Arara Azul:




Possui uma plumagem azul com uma pele nua amarela em torno dos olhos e fita da mesma cor na base da mandíbula. Seu bico é desmesurado parecendo ser maior que o próprio crânio. Sua alimentação, enquanto vivendo livremente, consiste de sementes de palmeiras (cocos), especialmente o licuri (Attalea phalerata).
Essa arara torna-se madura para a reprodução aos 3 anos e sua época reprodutiva ocorre entre janeiro e novembro. Nascem 2 filhotes por vez e a incubação dura cerca de 30 dias. Depois que nascem, as araras-azuis ficam cerca de três meses e meio no ninho, sob o cuidado dos pais, até se aventurarem no primeiro voo. A convivência familiar dura até um ano e meio de idade, quando os filhotes começam a se separar gradativamente dos pais.
Pode ser encontrada no Complexo do Pantanal onde projetos de preservação garantiram no ano de 2001 uma população de 3.000 exemplares. Essa ave está atualmente ameaçada de extinção, sendo as principais causas a caça, o comércio clandestino, no qual as aves são capturadas enquanto filhotes, ainda no ninho e a degradação em seu habitat natural através da destruição atrópica. Sua distribuição geográfica é no Brasil. Sua distribuição geográfica no Brasil é nos estados de: Amazonas, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Pará e Tocantins.

Bicho Preguiça:






A preguiça, ou bicho-preguiça, é um mamífero da ordem Xenarthra (anteriormente chamada de Edentata ou Desdentada), a mesma dos tatus e tamanduás), pertencente à família Bradypodidae (preguiças com três dedos) ou Megalonychidae (preguiças com dois dedos).
Todos os dedos têm garras longas pelas quais a preguiça se pendura aos galhos das árvores, com o dorso para baixo. Seu nome advém do metabolismo muito lento do seu organismo, responsável pelos seus movimentos extremamente lentos. É um animal de pelos longos, que vive na copa das árvores de florestas tropicais desde a América Central até o norte da Argentina. Na Mata Atlântica, o animal se alimenta dos frutos da Cecropia (embaúba, conhecida por isto como árvore-da-preguiça)
De hábitos solitátios, a preguiça tem como defesa sua camuflagem e suas garras. Para se alimentar, a Preguiça utiliza-se de "dentes" que se apresentam em forma de uma pequena serra. Herbívoro, tem hábitos alimentares restritos, o que torna difícil sua manutenção em cativeiro. Dorme cerca de 14 horas por dia, também pendurada nas árvores. Na reprodução dá apenas uma cria, e apenas a fêmea cuida do filhote. Reproduz-se, como tudo que faz, na copa das árvores. Raramente desce ao chão, apenas aproximadamente a cada sete dias para fazer as suas necessidades fisiológicas. O seu principal predador é a onça-pintada.

Capivara:

 




É uma excelente nadadora, tendo inclusive pés com pequenas membranas. Ela se reproduz na água e a usa como defesa, escondendo-se de seus predadores. Ela pode permanecer submersa por alguns minutos. A capivara também é conhecida por dormir submersa com apenas o focinho fora d'água.
No Pantanal, seus principais períodos de atividade são pela manhã e à tardinha, mas em áreas mais críticas podem tornar-se exclusivamente noturnas. Nas décadas de 60 e 70 as capivaras foram caçadas comercialmente no Pantanal, por sua pele e pelo seu óleo que era considerado como tendo propriedades medicinais. Estudos posteriores indicam que pode haver, no mínimo, cerca de 400 mil capivaras em todo o Pantanal.

Cervo do Pantanal:




O cervo-do-pantanal (Blastocerus dichotomus) é um mamífero ruminante, da família dos cervídeos. É o maior veado da América do Sul. Vive nas regiões pantanosas e ao longo das bordas das florestas do Brasil, Uruguai, Paraguai e Guianas. Os cascos desse animal podem ficar completamente abertos e as duas metades em que eles se dividem se mantém unidas por uma membrana interdigital. Esses cascos evitam que o animal afunde no lodo. O cervo-do-Pantanal tem uma galhada bifurcada, com cinco pontas em cada haste. É muito arisco e esconde-se durante o dia. À noite, vai para as clareiras em grupos de cinco ou mais para alimentar-se de capim, juncos e plantas aquáticas. O cervo frequentemente entra na água. Os machos, ao contrário da maioria dos outros antílopes, não lutam pela posse das fêmeas.
Embora sua carne não sirva para comer, o cervo-do-Pantanal é caçado por causa do seu couro e da galhada. Os índios da América do Sul preparam vários tipos de remédio com a galhada do cervo-do-Pantanal, desde uma "poção do amor" até uma mistura para facilitar o parto.

Garça Branca:




A garça-branca-grande (Casmerodius albus, sin. Ardea alba), também conhecida apenas como garça-branca, é uma ave da ordem Ciconiiformes. É uma garça de vasta distribuição e pode ser encontrada em todo o Brasil.
Trata-se de uma ave completamente branca, a não ser pelo bico, longo e amarelado, e as pernas e dedos pretas. Mede, em média, 90 cm. Apresenta enormes egretes no período reprodutivo. A íris é amarela.

Jacaré do Pantanal:





Jacaré-do-pantanal ou jacaré-do-paraguai (nome científico: Caiman yacare) é um jacaré que habita a parte central da América do Sul, incluindo o norte da Argentina, sul da Bolívia e sudeste do Brasil, especialmente no Pantanal e rios do Paraguai. Em castelhano é chamado yacaré-negro.
Mede entre dois a três metros de comprimento e seu padrão de coloração é bastante variado, sendo o dorso particularmente escuro, com faixas transversais amarelas, principalmente na região da cauda. Mesmo com a boca fechada deixa ver muitos dentes, pelo que é por vezes também chamado jacaré-piranha. A sua dieta é constituída por peixe, moluscos e crustáceos. As fezes desse jacaré servem de alimento para muitos peixes.
Ele põe seus ovos, que podem ser uma quantidade de 20 a 30 dentro de um ninho na mata nos meses de Janeiro a Março. Período de incubação: 70 a 80 dias. A temperatura corporal do jacaré-do-pantanal é de 25 a 30 graus.


Jaguatirica:









Jaguatirica, ocelote ou gato-do-mato é um felino cujo nome científico é Leopardus pardalis ou Felis pardalis, originariamente encontrado na Mata Atlântica e outras matas brasileiras. Distribuída por toda a América Latina, é encontrada também no sul dos Estados Unidos. De hábitos noturnos, passa a maior parte do dia dormindo nos galhos das árvores ou escondido entre a vegetação. Vivem aos pares, o que é raro entre os felinos.
As fêmeas têm de um a quatro filhotes a cada gestação. Supõe-se que se reproduzem a cada dois anos. O período de gestação varia de 70 a 95 dias. As fêmeas chegam à idade adulta em um ano e meio, os machos aos dois anos. Em cativeiro estima-se que viva cerca de 20 anos, é possível que viva menos na natureza.
Alimenta-se de mamíferos pequenos e médios, como roedores, macacos, morcegos e outros. Come também lagartos, cobras e ovos de tartarugas. Caça aves, e alguns são bons pescadores. A jaguatirica mede entre 65 cm e um metro de comprimento, fora a cauda, que pode chegar a 45 cm. Pesa entre 8 e 16 kg. Também é chamado onça-pintada, no entanto a onça (Panthera onca) é maior, podendo atingir 2,10m.
No Brasil, ocorre na Amazônia, Cerrado, Mata Atlântica e Pantanal e Caatinga.
Seu status é considerado pouco preocupante pela IUCN (2002) e em perigo pela USDI (1980), apêndice 1 da CITES. Está desaparecendo pela acção dos caçadores que querem sua linda pele. O mercado negro é alimentado pelo costume adotado em muitos países de transformá-lo em animal exótico e de estimação.

Onça Pintada: 





Conhecida como "A Rainha do Pantanal",a onça-pintada (Panthera onca), também conhecida por jaguar ou jaguaretê, é um mamífero da ordem dos carnívoros, membro da família dos felídeos, encontrada nas regiões quentes e temperadas do continente americano, desde o sul dos Estados Unidos até o norte da Argentina. É um símbolo da fauna brasileira. Os vocábulos "jaguar" e "jaguaretê" têm origem no termo guarani "jaguarete". Na mitologia maia, apesar ter sido cotada como um animal sagrado, era caçada em cerimônias de iniciação dos homens como guerreiros.


Sucuri





A sucuri, também conhecida como anaconda, é de origemsul-americana da família Boidae pertencente ao género Eunectes. Tem a fama de ser uma cobra enorme e perigosa . Existem quatro espécies, das quais as três primeiras ocorrem no Brasil :
Eunectes notaeus, a sucuri amarela, menor e endêmica da zona do Pantanal; 
Eunectes murinus, a sucuri verde ,maior e mais conhecida, ocorrendo em áreas alagadas da região do cerrado e  Amazônia sendo que, neste último bioma, os animais costumam alcançar tamanhos maiores.

Tuiuiú:





Tuiuiú é o nome de uma ave ciconiforme da família Ciconiidae. É considerada a ave-símbolo do Pantanal e é encontrada desde a Região Norte até São Paulo, Santa Catarina e Rio Grande do Sul, e desde o México até o Paraguai, o Uruguai e o norte da Argentina, sendo que as maiores populações estão no Pantanal e no Chaco oriental, no Paraguai.
O tuiuiú também é conhecido como Jaburru, tuim-de-papo-vermelho (no Mato Grosso e Mato Grosso do Sul) e cauauá (no Amazonas). Ele é conhecido principalmente como jabiru no sul do Brasil, enquanto que o nome tuiuiú é usado para designar o cabeça-seca (Mycteria americana).
O tuiuiú é uma ave pernalta, tem pescoço nu, preto, e, na parte inferior, o papo também nu e vermelho. A plumagem do corpo é branca e a das pernas é preta. Ele chega a ter 1,4 metros de comprimento e mais de 1 metro de altura, e pesar 8 kg. A envergadura (a distância entre as pontas das asas, abertas) pode chegar a quase 3 metros. O bico tem 30 cm, é preto e muito forte e a fêmea, geralmente, é menor que o macho.Devido a sua beleza exuberante, chama a atenção de todos os turistas que frequentam o Pantanal.
O habitat do tuiuiú são as margens dos rios, em árvores esparsas. A fêmea forma seus ninhos no alto dessas árvores com ramos secos e a ajuda do companheiro. Os ninhos são feitos em grupos de até seis, às vezes juntos a garças e outras aves. A fêmea põe de 2 a 5 ovos brancos.
Sua alimentação é basicamente composta por peixes, moluscos, répteis, insetos e até pequenos mamíferos. Também se alimenta de pescado morto, ajudando a evitar a putrefação dos peixes que morrem por falta de oxigênio nas épocas de seca.





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