segunda-feira, 21 de setembro de 2009

Bem- vindos à terra do Pantanal,Amazônia e Cerrado!!!

quinta-feira, 17 de setembro de 2009

Mapa do Mato Grosso



ÍNDICE:
♦ Apresentação
♦Hino do Mato grosso

♦ O "Mato-Grossês"

♦ Cidades do Mato Grosso
♦ Cidades principais
♦ Historia de Mato Grosso
♦ Geografia
♦ Demografia
♦ Economia
♦ Culinária mato-grossense
♦ Cultura
♦ Turismo

Apresentação:


Oláaaaaaa,xô mano,tudo "djóia"???"Cê" "djá" visitô o estado de Mato Grosso? Tem parente por aqui?Tem um "cadinho" de vontade de dá umas "vortinha" aqui?Gostaria de "conhecê" esse cêpo de lugar ,onde o verão dura o ano interinho,com as "mai" bela "paisages",as "miores" festa,a "mai" saborosa culinária,e o povo "mai" hospitaleiro desse pais? Gostaria de "conhecê" o Pantanal,a Amazônia ou o Cerrado?Tem vontade de "experimentá" um docinho de "pitxé"?Pois é,xô mano,o que "cê" ta" ixperando"???"Tchega" mais, e bora,se ajojando aqui no meu blog,"ixpia" só,que "bão" que é "fazê" uma "viage" virtual!E o "mió" de tudo é que essa viage é de jápa,"cê" num carece de "gastá" nadinha!Segue em frente, que cê vai "conhecê" tudinho sobre Mato Grosso,afinal,nosso estado,é digoreste!!!!!Boa"viage"!!!
Mas,antes de mais nada eu quero "falá" um "cadinho" "deu"!Ééé,eu tô escrevendo esse "trem" aqui em "cuiabanês",mas na verdade eu sou cuiabana não,viu, sou é rondonopolitana!Minha graça é Nicole, tenho 18 anos, e amo "demás" meu Mato Grosso querido!Esse Mato Grosso maravilhoso,que os bocó de fivela,dos "otros" estados,"inseste" em "tchamá" aqui de " Mato Grosso do Norte"!!Xá por Deus!!!

É bem Mato Grosso


(Pescuma,Henrique e Claudinho)

É bem Mato Grosso
Um guaraná ralado
Pacú assado
Manga madura do quintal

 

É bem Mato Grosso
Banho de rio ou cachoeira
Pescaria no Teles Pires
Araguaia ou Pantanal

 

É bem Mato Grosso
Festa de santo
Churrasco piché cajú

 

É bem Mato Grosso
Como viola de cocho
Siriri e Cururu

 

É bem mato grosso
Belas igrejas
Casarões colonias
Festas de rodeios
Praias festivais

 

É bem Mato Grosso
Grandes rebanhos
Plantações fenomenais
Um povo hospiataleiro
Como não se viu jamais

 

É bem Mato Grosso
O sol mais quente que há
Aquela bem geladinha
A morena e a loirinha
Que faz a gente suspirar

 

É bem Mato Grosso
Um bailão de rasqueado
Ninguém fica parado
Até o dia clarear (3x)

 

É bem Mato Grosso!


Dados:

O Mato Grosso (também conhecido pelas alcunhas Mato Grosso Amazônico, por se localizar totalmente na Amazônia Legal, e popularmente chamado de” Mato Grosso do Nortepor forasteiros) é um dos 27 estados do Brasil. Está localizado a oeste da região Centro-Oeste e a maior parte de seu território é ocupado pela Amazônia Legal. Tem como limites: Amazonas, Pará (N); Tocantins, Goiás (L); Mato Grosso do Sul (S); Rondônia e Bolívia (O). Ocupa uma área de 903.357 km², pouco menor que a Venezuela. Sua capital é Cuiabá.Extensas planícies e amplos planaltos dominam a área, a maior parte (74%) se encontra abaixo dos 600 metros de altitude. Juruena, Teles Pires, Xingú, Araguaia, Paraguai, Piqueri,São Lourenço, das Mortes e Cuiabá são os rios principais.


População: mato-grossenses


Bandeira:

Significado da bandeira de Mato Grosso:



A Bandeira do Estado de Mato Grosso, foi criada pelo Decreto Governamental n° 2 em 31 de janeiro de 1890 que vigorou até o dia 8 de outubro de 1929, quando foi sancionada a Lei n° 1.045, de autoria dos Deputados Estaduais Oliveira Melo, Jayme F. de Vasconcelos e Emílio Amarante, que aboliu a “Bandeira particular do Estado”. Iremos transcrever a Lei, para que seu teor seja conhecido e justificado.


 

“LEI N° 1.045, de 8 de Outubro de 1929
O Dr. Mário Corrêa da Costa, Presidente do Estado de Mato Grosso.

Faço saber que a Assembléia Legislativa decretou e eu sancionei a seguinte lei:

Art. 1° - Fica abolida a bandeira criada pelo decreto n° 2, de 31 de janeiro de 1890, do Governo Provisório do Estado, com a denominação de “Bandeira particular do Estado Federal de Mato Grosso.

Art. 2° O culto cívico em todo o território do Estado deverá ser feito em torno da Bandeira Nacional, como símbolo da Pátria Brasileira, bandeira instituída pelo Decreto n° 4, de 19 de novembro de 1889, do Governo da República.

Art. 3° O Hino Nacional será o hino oficial do Estado.

Art. 4° Revogam-se as disposições em contrário.

Mando, portanto, a todas as autoridades a quem o conhecimento e execução da referida lei pertencer, que a cumpram e façam cumprir fielmente.

O Diretor da Secretaria da Presidência do Estado a faça imprimir, publicar e correr.

Palácio da Presidência do Estado, em Cuiabá, 8 de Outubro de outubro de 1929, 41° da Republica.


Ass. Mario Corrêa da Costa
Armando de Souza


Foi selada e publicada a presente lei nesta Secretaria da Presidência do Estado, em Cuiabá, aos oito dias do mês de Outubro de mil novecentos e vinte e nove.



O Diretor
Jayme Joaquim de Carvalho”


Com o golpe de 10 de novembro de 1937, que instituiu o “Estado Novo” no Brasil, os Estados brasileiros perderam o direito de possuir os seus símbolos oficiais, restabelecidos com a Constituição dos Estados Unidos do Brasil, de 18 de setembro de 1946, nos seguintes termos:

“Art. 195 – São símbolos nacionais a bandeira, o hino, o selo e as armas vigorantes na data da promulgação desta Constituição.

Parágrafo único – Os Estados e os Municípios podem ter símbolos próprios.”

A Constituição do Estado de Mato Grosso de 11 de julho de 1947, acompanhando o estabelecido pela Carta Magna Federal, garantiu os Símbolos Oficiais do Estado de Mato Grosso, revigorando a legislação anteriormente existente:

“Art. 140 – O brasão de armas do Estado de Mato Grosso é o adotado pela Resolução Legislativa n° 799, de 14 de agosto de 1918, e sua bandeira será a estabelecida pelo decreto estadual n° 2, de 1890.

Parágrafo único - Aos Municípios é facultado ter símbolos próprios, nos termos do artigo 195, parágrafo único, da Constituição Federal.”

Conta-nos, o acadêmico Pedro Rocha Jucá, que a Bandeira do Estado de Mato Grosso é uma das mais antigas do país, uma vez que a sua criação ocorreu 73 dias depois da Bandeira do Brasil, que foi instituída pelo Decreto n° 4, do Governo Provisório da República do Brasil, a 19 de novembro de 1889, e a nossa pelo Decreto n° 2 de 31 de janeiro de 1890.

As cores da Bandeira do Estado de Mato Grosso são as mesmas da Bandeira Nacional, diferenciando apenas os ícones que representa.

A Bandeira é azul, com losango branco, tendo no centro uma esfera ou globo verde e uma estrela amarela com as suas pontas tocando, a circunferência da esfera.

O azul tem o mesmo significado que o da Bandeira do Brasil, retrata o exato momento da noite de 15 de novembro de 1880, vista do Rio de Janeiro, cidade que serviu de cenário para a Proclamação da República. “O céu representa a evolução de um princípio espiritual, acima da matéria, em busca da perfeição”.

O Branco, que preenche o losango, lembra o culto à mulher, como símbolo fundamental da Republica que o Positivismo de Augusto Comte eleva à condição de símbolo da Humanidade. O Branco, além da pureza, geralmente assim expressa, significa o Zodíaco, faixa que na esfera celeste é enriquecida e valorizada pelos movimentos do Sol, da Lua e dos planetas.

O Branco, que preenche o losango de nossa Bandeira, também simboliza a paz e a concórdia, pelo lado político, e o otimismo e a virtude, pelo ângulo psicosocial.

O Globo verde é a estilização da soberania, lembrando a grandeza territorial do nosso estado, caracteriza também a esperança e a juventude, projetando nos dias atuais a mensagem ecológica da convivência equilibrada do homem com as múltiplas manifestações da natureza, sem anular o desenvolvimento sócio-econômico e garantindo a manutenção do ambiente.

A Estrela é preenchida com a cor amarela. A estrela foi um dos mais importantes símbolos dos ideais republicanos, integrando com destaque a Bandeira do Brasil. Com a simbologia da Estrela-Estado vinda dos Estados Unidos da América, anteriormente já aproveitada na Bandeira do Império, a Bandeira do Estado de Mato Grosso reverenciou a filosofia positivista dominante na época e ao mesmo tempo interligou a grandeza territorial de Mato Grosso com a imensidão do universo, geralmente, também é citado para lembrar o ouro como uma das riquezas de Mato Grosso.

O amarelo traz em si o brilho da luz, da cultura, da riqueza, do poder e da glória, consolidando a autoridade com as bases da sabedoria.

Assim, é compostos a bandeira de nosso Estado, e justificado cada ícone e cores que a compõem, que chega a ser um reconhecimento e homenagem de unidade a pátria, pois suas cores foram reverenciadas, talvez pelas próprias semelhanças deste Estado com o País que tem em suas características, desde o recorte territorial, sua forma; sua extensão continental; riquezas naturais; miscigenação, valores morais e os princípios que balizam o povo brasileiro.


Ísis Catarina Martins Brandão.
Secretária do Institudo Memória

Fonte: “Os Símbolos Oficiais do Estado de Mato Grosso”, obra de Pedro Rocha Juca e acervo do Institudo Memória.


Hino de Mato Grosso:



Limitando, qual novo colosso,
O Ocidente do imenso Brasil,
Eis aqui, sempre em flor, Mato Grosso,
Nosso berço glorioso e gentil!

Eis a terra das minas faiscantes,
Eldorado como outros não há,
Que o valor de imortais bandeirantes
Conquistou ao feroz Paiaguá!
Salve, terra de amor,
Terra de ouro,
Que sonhara Moreira Cabral!
Chova o céu
Dos seus dons o tesouro
Sobre ti, bela terra natal!
Terra noiva do Sol, linda terra
A quem lá, do teu céu todo azul,
Beija, ardente, o astro louro na serra,
E abençoa o Cruzeiros do Sul!
No teu verde planalto escampado,
E nos teus pantanais como o mar,
Vive, solto, aos milhões, o teu gado,
Em mimosas pastagens sem par!
Salve, terra de amor,
Terra de ouro,
Que sonhara Moreira Cabral!
Chova o céu
Dos seus dons o tesouro
Sobre ti, bela terra natal!
Hévea fina, erva-mate preciosa,
Palmas mil são teus ricos florões;
E da fauna e da flora o índio goza
A opulência em teus virgens sertões!
O diamante sorri nas grupiaras
Dos teus rios que jorram, a flux.
A hulha branca das águas tão claras,
Em cascatas de força e de luz!
Salve, terra de amor,
Terra de ouro,
Que sonhara Moreira Cabral!
Chova o céu
Dos seus dons o tesouro
Sobre ti, bela terra natal!
Dos teus bravos a glória se expande
De Dourados até Corumbá;
O ouro deu-te renome tão grande,
Porém mais nosso amor te dará!
Ouve, pois, nossas juras solenes
De fazermos, em paz e união,
Teu progresso imortal como a fênix
Que ainda timbra o teu nobre brasão!
Salve, terra de amor,
Terra de ouro,
Que sonhara Moreira Cabral!
Chova o céu
Dos seus dons o tesouro
Sobre ti, bela terra natal!


"O Mato-Grossês" (sobre o sotaque mato-grossense)


Mato Grosso por ser uma região central e de difícil penetração, permaneceu isolado por muitos e muitos anos. Como tal, os grupos humanos que aqui chegaram, habituaram-se a falar um pouco diferente da linguagem dos outros centros. Eles criaram um linguajar próprio, porém usando a mesma língua portuguesa a qual sofreu influência espanhola e indígena.
O Estado começou a ser explorado pelos paulistas que também não se preocuparam com a língua. Em aqui chegando, eles misturaram o português que já sofrera diferenças no Brasil de então, com a língua indígena, além de criarem termos novos para designar novos objetos que inventaram ou descobriram.
Na verdade os exploradores viam a língua em seu verdadeiro aspecto:veículo contínuo de levar e receber mensagens. Ela é uma manifestação da cultura, por isso refletirão nela os aspectos sociais, culturais, econômicos, históricos, etc. Eles usavam a língua para entenderem e serem entendidos.

A televisão já atinge mais de 150 milhões de brasileiros. Além disso há milhares de instituições culturais em todo o país: escolas, igrejas, unidades filantrópicas, jornais, rádios, revistas, CDs e DVDs, etc. tudo isto faz com que a nossa língua permaneça una em todo o país. Mas ela é um veículo vivo e sofre modificações a cada dia.

O "tch" falado fortemente por alguns grupos do Estado vem de Portugal. Aqui ele permaneceu por causa do grande isolamento do povo e a despreocupação com a língua. Também não havia escolas, apenas algumas instituições culturais.

Segundo Franklin C. da Silva, o "tch" veio de São Paulo. Isto é verdade, mas como ele chegou lá? Trazido de Portugal, é claro. Provavelmente o "tch"e o "Dje" chegaram a Porgual vindos da Itália, já que se aproximam muito da língua italiana. Veja como as palavras se aproximam: Piangere (Piandjere-Italiano), Jogo (Djogo-Cuiabano), Vespucci (Vesputchi-Italiano), Cotchipó (Coxipó-Cuiabano) e milhares de vocábulos parecidos.

Esta pronúncia permanece apenas nos meios isolados, nas zonas rurais de Rosário Oeste, Livramento, Poconé, Guia, Acorizal, Santo Antônio, Mimoso e em Cuiabá-Várzea Grande nos lugares: Capão Grande, São Gonçalo, Guarita e muitos outros. Na zona urbana este linguajar quase desapareceu.

A linguagem agora está de mãos dadas com a língua geral do país e o povo comete os mesmos erros desde o Amazonas ao Rio Grande do Sul. Vejamos: Mulher (muié), Melhor (mió), bom (bão),homem (homi), plano (prano), problema (Pobrema). O brasileiro quase nunca usa o infinitivo. Ele diz cantá (cantar), vendê (vender) corrê (correr), etc.

Segue aqui um pequeno Dicionario de “Mato-Grossês”-“Cuiabanês”:

Abana mão - Ato de saudar , cumprimentar. Ex: “Político em época de eleição abana mão toda hora.”
Ah! Um - Expressão que indica indignação, concordância ou não. É aplicada dependendo da situação, a entonação da voz muda. Ex: “Ah! Um. Pára cô isso.”
Aguacero – Bastante água, poças de água. Ex: “Não deu prá ir lá, tava o maior aguacero na estrada.”
Apanhô prá bestera – Apanhou muito. Ex: “Ela apanhô prá bestera do marido.”
Arroz-de-festa - Denominação de quem não perde nenhuma festa . Está sempre em festa. Ex: “Arroz de festa é quem não sai da festa.”
Atarracado(a) – Abraçado, juntos. Ex: “Os dois tão atarracado ali no escuro.”
Até na orêia – Repleto, cheio, demais. Ex: “Zé Bico comeu tanto peixe, que tá até na orêia.”

Bejô, bejô, quem não bejô, não beja mais – Acabou, terminou. Ex: “Acabou o baile, bejô, bejô, quem não bejô, não beja mais.”
Berrano – Gritando. Ex: “Tomô um murro e saiu berrano.”
Bocó de fivela – Pessoa boba, burra, ignorante. Ex: “Por mais que ocê explica, ela não entende, é uma bocó de fivela.”
Bom demás – Muito bom. Ex: “Lá tá bom demás.”
Bonito prô cê – Expressão que indica quando a atitude tomada, não foi boa. Ex: “Chegô em casa bêbado, bonito prô cê.”

Catcho – Namoro, paquera, amante. Ex: “Aquele cara tá de catcho cô Maria.”
Canháem – Latido de cachorro. Expressão usada para discordar. “Você namora Maria Taquara? Canháem.”
Caínha - Quem não dá nada prá ninguém. Sempre nega. Ex: Deixa de ser caínha, dá um pedaço de paõ.”
Catchorro – Expressão de espanto de negação. Ele ficô atrás docê. Catchorro!Aqui não, sou muito home.”
Cêpo – Bom, ótimo. Ex: “O atlético Mato-Grossense era um cêpo de time.”
Coloiado(a) – Junto, próximo em grupo. Ex: “Saldanha Derzi tá coloiado cô Garcia Neto.”
Cordero(a) – Denominação de quem gosta de dar corda nas pessoas. Ex: “Não vai no papo dele, ele é cordero.”
Coxá – Relação sexual. Ex: “Os dois foram coxá.”
Constipação – Gripe. Ex: “Dona Mica pegô constipação.”
Chá por Deus - Expressão de espanto, admiração, dúvida. Ex: Chá por Deus, esse caminhão, não sobe a serra de São Vicente.”
Chuça e Rebuça – Baile. Ex: “Na guarita vai tê hoje uma chuça e rebuça.”

De jápa – Grátis, o que vem a mais. Ex: Quando se compra uma dúzia de bananas, e recebe treze unidades. “Esse adicional é a jápa.”
Demás – Expressão usada para discordar. Ex: “Cuidado. O guarda vai dá nocê.Vai, demás.”
Digoreste – Ótimo, bom, exímio. Ex: “O guri é digoreste pá pega manga.”

Ê ah! - Indagação. Ex: “Ele vem mesmo aqui? Ê ah!”
Espia lá – Olha lá, veja. Ex: “Espia lá capim já vem.”
Espinhela caída – Dor, problema na coluna vertebral .Ex: “Foi benzê da espinhela caída.”

Futxicaiada – Muito fuxico. Excesso Excesso de mixirico. Ex: “O ambiente ali não tá bom, é só futxicaiada.”
Festá – Festar, participar de festa. Ex: “Tchô Nego da Cruz foi festá.”
Foló – Folgado, largo. Ex: “Maciel usa calça foló.”

Garrô – Pegou, começou, realizou. Ex: “Ele garrô cedo no trabaio.”
Grocotchó – Pessoa mole, doente, desanimado. Ex: “Tchico tá grocotchó.”

Jacá – Cesto de palha ou taquara para guardar peixe na beira do rio e manter vivo. Ex: “Era só pegá o peixe, colocava no jacá, depois tinha sempre fresco.”
Jururú – Triste, quieto. Ex: Padre Luiz Ghisoni tá jururú na porta da igreja de Várzea Grande.”

Leva-e-tráz - fofoqueiro. Ex: “Kitú é um grande leva-e-tráz.”
Levo os córno – complicou tudo. Ex: “Agora sim, levo os córno, o dinheiro acabou.”
Lonjura – Longe, muito distante. Ex: “Nessa lonjura não dá pá ir a pé.”

Malemá – Mais ou menos. Ex: “E aí cumpadre como vai?Vou aqui malemá.”
Mujica - Prato da região, feito de peixe, liso, muqueca. Ex: “Peixada, sem mujica de pintado, não tem graça.”
Mea orêa – Minha orelha. Expressão usada para indicar quem está sem lado, sem falar o nome da pessoa. Ex: “Mea orêa aqui, tá pá morre de fome.”
Micaje – Ato de fazer imitação de alguém, fazer caretas. Ex: “Ela faz micaje de todo mundo que passa por aqui.”
Moage - Frescura. Ex: “Você não quer ir com a gente? Larga de moage!”

Na xinxa – Levar uma ação com seriedade. Ex: “Professora leva a turma na txintxa.”
Não tá nem aí pá paçoca – Não liga para nada. Não quer saber das conseqüências. Ex: Tchá Bina, não tá nem aí pá paçoca.”
Nariz furado – Veio na vontade, veio na certeza. Ex: “Chegou de nariz furado, certo que iria ganhar na conversa.”
Negatófi – Não, nunca. Ex: “Negatófi, hoje não tem televisão.”

O quá – Duvidar, não acreditar. “Ele vem aqui? O quá!”
Oreia – Pessoa burra. Ex: “Não adianta explicar, ela é oreia.”

Pá terra - cair. Ex: “Ele vinha correndo, e pá terra!”
Prá besteira – Bastante, muito, em excesso. Ex: “No saladero tem pacú prá besteira.”
Pranchei de banda – Sai, escapei, tô fora. Ex: “Pranchei de banda, não vou na rua da Lama no Porto.”
Podre de chique – Bonito, elegante, bem vestido. Ex: “Jejé tá podre de chique.”
Pongó – Bobo, tolo, idiota. Ex: “Gente Pongó não serve.”
Por essa luz que me lomea – Pra dizer que está falando sério, que não está mentindo. Ex: “Por essa luz que me lomea, eu vi uma assombração no Terceiro de Dentro.”

Quinco – Denominação carinhosa de Joaquim. Ex: “Quinco Lobo era vereador em Cuiabá.”
Que, que esse? – O que é isso. Ex: “Que, que esse? Como você apareceu aqui?”
Quá! – Expressão de espanto, indignação. Ex: “Quá! Pode esquecer ele não volta mais.”
Quebra-torto – Comer no desjejum comida reforçada como carne com arroz farofa, etc... Ex: “No sítio de manhã, sem quebra-torto é impossível.”
Quarta-feira – Pessoa boba, idiota. Ex: “O rapaz é quarta-feira.”

Rapelô – Levou tudo, ganhou tudo. Ex: “O cara rapelô o dinheiro que ele tinha.”
Rufa – Bater. Ex: “Se aparecer aqui , o povo rufa ele.”
Refestelá – Sorrir, rir. Ex: “Nico Padero é bom prá refestelá.”
Ribuça – Cobrir o corpo com lençol ou cobertor. “Tá esfriando, rebuça menino.”
Rino na chá cara – Rindo na presença de alguém. Ex: “Ocê fala, ele fica rino na chá do cara.”

Sartei de banda – Tô fora, não concordo, não quero mais. Ex: “Não tô namorando, sartei de banda.”
Sucedeu – Aconteceu. Ex: “Quando sucedeu isso?”
Sujo que tá – Imagem ruim, conceito ruim. Ex: “Ele sujo que tá, não pode participar da diretoria.”

Tá de tchico – Está menstruada. Ex: “Hoje ela não pode tá de tchico.”
Tá té no chifre – Embriagado, bêbado. Ex: “Farpelo tá no Quindú, tá té no chifre.”
Tchá mãe – Expressão características para xingar alguém . Ex: “Tchá mãe, rapaz, vá tomá na tampa.”
Toma, corno(a) – Expressão usada quando alguma coisa não acontece de forma correta. Ex: “Toma, corno . Marimbondo pegô na cara dele.”

Verdolengo(a) – Fruta que está quase madura. Ex: “Ela só come goiaba verdolenga.”
Verte água – Urinar. “Vidona foi verte água.”
Vai tomá na peidera – Vai se lascar. Ex: Se qué sabe duma? Vai tomá na peidera.”
Vôte! – Deus me livre. Expressão de medo e espanto. Ex: “Vôte! Sai daqui capeta, aplica pra tudo.”

Xispada – Mandar embora, não deixar alguém num certo local. Ex: “ Não ficou ninguém, deram uma xispada na turma.”
Xô Mano - cumprimento a um amigo, pessoa. Ex:“E aí, xô mano! Tudo jóia?”


Sites mais importantes de MT:



Cidades do Mato Grosso:


Acorizal
Agua Boa
Alta Floresta
Alto Araguaia
Alto Boa Vista
Alto Garcas
Alto Paraguai
Alto Taquari
Apiacas
Araguaiana
Araguainha
Araputanga
Arenapolis
Aripuana
Barao de Melgaco
Barra do Bugres
Barra do Garcas
Brasnorte
Caceres
Campinapolis
Campo Novo do Parecis
Campo Verde
Campos de Julio
Cana Brava do Norte
Canarana
Carlinda
Castanheira
Chapada dos Guimaraes
Claudia
Cocalinho
Colider
Comodoro
Confresa
Cotriguacu
Cuiaba
Denise
Diamantino
Dom Aquino
Feliz Natal
Figueiropolis d'Oeste
Gaucha do Norte
General Carneiro
Gloria d'Oeste
Guaranta do Norte
Guiratinga
Indiavai
Itauba
Itiquira
Jaciara
Jangada
Jauru
Juara
Juina
Juruena
Juscimeira
Lambari d'Oeste
Lucas do Rio Verde
Luciara
Marcelandia
Matupa
Mirassol d'Oeste
Nobres
Nortelandia
Nossa Senhora do Livramento
Nova Bandeirantes
Nova Brasilandia
Nova Canaa do Norte
Nova Guarita
Nova Lacerda
Nova Marilandia
Nova Maringa
Nova Monte Verde
Nova Mutum
Nova Olimpia
Nova Ubirata
Nova Xavantina
Novo Horizonte do Norte
Novo Mundo
Novo Sao Joaquim
Paranaita
Paranatinga
Pedra Preta
Peixoto de Azevedo
Planalto da Serra
Pocone
Pontal do Araguaia
Ponte Branca
Pontes e Lacerda
Porto Alegre do Norte
Porto Esperidiao
Porto Estrela
Porto dos Gauchos
Poxoreo
Primavera do Leste
Querencia
Reserva do Cabacal
Ribeirao Cascalheira
Ribeiraozinho
Rio Branco
Rondonopolis
Rosario Oeste
Salto do Ceu
Santa Carmem
Santa Terezinha
Santo Afonso
Santo Antonio do Leverger
Sao Felix do Araguaia
Sao Jose do Povo
Sao Jose do Rio Claro
Sao Jose do Xingu
Sao Jose dos Quatro Marcos
Sao Pedro da Cipa
Sapezal
Sinop
Sorriso
Tabapora
Tangara da Serra
Tapurah
Terra Nova do Norte
Tesouro
Torixoreu
Uniao do Sul
Varzea Grande
Vera
Vila Bela da Santissima Trindade
Vila Rica


Cidades Principais




Cuiabá:
 


Cuiabá é a capital do estado do Mato Grosso. A cidade está situado às margens do rio de mesmo nome, na sua margem esquerda, e forma uma conurbação com o município de Várzea Grande. Segundo a estimativa realizada em 2008 pelo IBGE, a população de Cuiabá é de 544.737 habitantes, enquanto que a população da conurbação ultrapassa os 780 mil habitantes. Já a sua região metropolitana possui 815.392 habitantes.
Fundada em 1719, ficou praticamente estagnada desde o fim das jazidas de ouro até o início do século XX. Desde então, apresentou um crescimento populacional acima da média nacional, atingindo seu auge nas décadas de 1970 e 1980.
Nos últimos 15 anos, o crescimento diminuiu, acompanhando a queda que ocorreu na maior parte do país. Hoje, além das funções político-administrativas, é o pólo industrial, comercial e de serviços do estado. É conhecida como "cidade verde", por causa da grande arborização.
História:
Os primeiros indícios de paulistas bandeirantes na região onde hoje fica cidade datam de entre 1673 e 1682, quando da passagem de Manuel de Campos Bicudo pela região. Ele fundou o primeiro povoado da região, onde o rio Coxipó deságua no Cuiabá, batizado de São Gonçalo.
Em 1718 chega ao local, já abandonado, a bandeira do sorocabano Pascoal Moreira Cabral.Em busca de indígenas, Moreira Cabral sobe pelo Coxipó, onde trava uma batalha, perdida, com os índios coxiponés. Com o ocorrido, voltam e, no caminho, encontram oro.Deixam, então, a captura de índios para se dedicar ao garimpo.Pascoal Moreira foi eleito, em uma eleição direta, em plena selva em 1719, comandante da região de Cuiabá.

Em 8 de abril de 1719, Pascoal assina a ata da fundação de Cuiabá no local conhecido como Forquilha, às margens do Coxipó, de forma a garantir os direitos pela descoberta à Capitania de São Paulo. A notícia da descoberta se espalha e a imigração para a região torna-se intensa.
Em outubro de 1722, índios escravos de Miguel Sutil, também bandeirante sorocabano, descobrem às margens do córrego da Prainha grande quantidade de ouro, maior que a encontrada anteriormente na Forquilha. O afluxo de pessoas torna-se grande e até a população da Forquilha muda-se para perto desse novo achado. Em 1723, já está erguida a igreja matriz dedicada ao Senhor Bom Jesus de Cuiabá, onde hoje é a basílica.
Já em 1726, chega o capitão-general governador da Capitania de São Paulo, Rodrigo César de Menezes, como representante do Estado português na cobrança de imposto. Em 1º de janeiro de 1727, Cuiabá é elevada à categoria de vila, com o nome de Vila Real do Senhor Bom Jesus de Cuiabá.
Tem-se muito confundido a fundação do arraial da Forquilha por questões ideológicas. Estudos historiográficos há muito já traçam a diferença entre uma e outra fundação, alegando-se que 1° de janeiro seria a data de elevação do arraial da Forquilha à categoria de vila, o que é um dissenso, pois não se pode fundar um município num lugar que só viria a ser descoberto anos depois. Porém, a data de 8 de abril se firmou enquanto data do município, desejosa de ser a primeira do oeste brasileiro. Logo, contudo, as lavras mostraram-se menores que o esperado, o que acarretou um abandono de parte da população.
Cuiabá foi elevada à condição de cidade em 17 de setembro de 1818, tornando-se a capital da então província de Mato Grosso em 28 de agosto de 1835 (antes a capital era Vila Bela da Santíssima Trindade). Mas, mesmo a mudança da capital para o município não é suficiente para impulsionar o desenvolvimento. Com a Guerra do Paraguai, Mato Grosso é invadido. Várias cidades são atacadas, mas as batalhas não chegam à capital. A maior baixa se dá com uma epidemia de varíola trazida pelos soldados que retomaram dos paraguaios o município de Corumbá. Metade dos cerca de 12 mil habitantes morre infectada.
Somente após a Guerra do Paraguai e o retorno da navegação pelas bacias dos rios Paraguai, Cuiabá e Paraná é que o município se desenvolve economicamente. A economia esteve nesse período baseada na cana-de-açúcar e no extrativismo. Esse momento produtivo não duraria muito e o município volta a ficar estagnado, desta vez até 1930. A partir dessa data, o isolamento é quebrado com as ligações rodoviárias com Goiás e São Paulo e a aviação comercial. A explosão no crescimento se dá depois da década de 1950, com a transferência de Capital Federal e o programa de povoamento do interior do país.
Nas décadas de 1970 e 1980, o município cresce muito, mas os serviços e a infra-estrutura não se expandem com a mesma rapidez. O agronegócio se expande pelo estado e o município começa a se modernizar e se industrializar. Depois de 1990, a taxa de crescimento populacional diminui e o turismo começa a ser visto como fonte de renda. Com quase 530 mil habitantes, o município convive com o trânsito tumultuado, a violência crescente, a falta de saneamento básico e a desigualdade social.
Geografia:
Cuiabá faz limite com os municípios de Chapada dos Guimarães, Campo Verde, Santo Antônio do Leverger, Várzea Grande, Jangada e Acorizal. É um entroncamento rodoviário-aéreo-fluvial e o centro geodésico da América do Sul, nas coordenadas 15°35'56",80 de latitude sul e 56°06'05",55 de longitude oeste.[9] Situado na atual praça Pascoal Moreira Cabral, foi determinado por Marechal Cândido Rondon, em 1909 (o correto ponto do centro geodésico já foi contestado, mas cálculos feitos pelo Exército Brasileiro confirmaram as coordenadas do marco calculadas por Rondon).[9]
O município é cercado por três grandes ecossistemas: a amazônia, o cerrado e o pantanal; está próximo da Chapada dos Guimarães e ainda é considerado a porta de entrada da floresta amazônica. A vegetação predominante no município é o cerrado, desde suas variantes mais arbustivas até as matas mais densas à beira dos cursos d'água.
Cuiabá é abastecida pelo rio Cuiabá, afluente do Rio Paraguai e limite entre a capital e Várzea Grande. O município se encontra no divisor de águas das bacias Amazônica e Platina e é banhado também pelos rios Coxipó-Açu, Pari, Mutuca, Claro, Coxipó, Aricá, Manso, São Lourenço, das Mortes, Cumbuca, Suspiro, Coluene, Jangada, Casca, Cachoeirinha e Aricazinho, além de córregos e ribeirões.



Além dos locais já citados, há vários outros para se visitar, como o zoológico, o Museu Rondon (com artefatos indígenas) e o Museu de Arte e Cultura Popular, no campus da Universidade Federal de Mato Grosso, o obelisco e o marco do centro geodésico da América do Sul, a atual Catedral Metropolitana, a Igreja de São Gonçalo no bairro do Porto, a Mesquita de Cuiabá, os parques Mãe Bonifácia e Massairo Okamura, com áreas para exercícios físicos e pistas de caminhada e ciclismo, o horto florestal, na confluência do rio Cuiabá com o Coxipó e o Estádio José Fragelli, conhecido como Verdão.
É possível também visitar as comunidades ribeirinhas, onde se pode conhecer o modo de vida da população local e os artesanatos fabricados por eles, e os rios e baías freqüentados para banho e pesca.